quinta-feira, 3 de maio de 2012

A nova forma de pensar da Filosofia Moderna culminou no Racionalismo (René Descartes) e no Empirismo (Francis Bacon, John Locke, David Hume) e preparou, de certa forma, o caminho para o Criticismo Kantiano


RACIONALISMO
Doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada de fato, como a origem do Universo. Privilegia a razão em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica. René Descartes (1596-1650) e outros. O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão.

Fonte: www.algosobre.com.br/sociofilosofia/racionalismo.htm

EMPIRISMO
O empirismo  é uma doutrina filosófica que tem como principal teórico o inglês John Locke (1632-1704), que defende uma corrente a qual chamou de Tabula Rasa. Esta corrente afirma que as pessoas nada conhecem, como uma folha em branco. O conhecimento é limitado às experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros.   Entende-se por empírico aquilo que pode ter sua veracidade ou falsidade verificada por meio dos resultados de experiências e observações. Teorias não bastam, somente através da experiência, de fatos ocorridos observados, um conhecimento é considerado pelo empirista.
A percepção do Mundo externo e a abstração da realidade realizada na mente humana são o que faz o homem adquirir sabedoria, segundo o empirismo. Embora tenha se baseado no cartesianismo de René Descartes, ao contrário deste, Locke não aceita a existência de idéias inatas resultantes da capacidade de pensar da razão. Segundo a teoria de Locke (com a qual concordavam os demais empiristas), a razão, tem a função de organizar os dados empíricos, apenas unir uns dados aos outros, que lhe chegam através da experiência. Segundo Locke, “nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”, ou seja, as idéias surgem da experiência externa (via sensação), ou interna (via reflexão), e podem ser classificadas em simples (como a idéia de largura, que vêm da visão) ou compostas (a idéia de doença, resultado de uma associação de idéias).
Nesse sentido, qualquer afirmação de cunho metafísico era rejeitada no Empirismo, pois para essas afirmações não há experimentação, testes ou controles possíveis. Outro importante teórico empirista foi o escocês David Hume (1711-1776), que contribuiu com a epistemologia ao discutir o princípio da causalidade. Segundo Hume, não existe conexão causal, e sim uma seqüência temporal de eventos, que pode ser observada. Além de John Locke e David Hume, outros filósofos que são associados ao empirismo são: Aristóteles, Tomás de Aquino, Francis Bacon, Thomas Hobbes, George Berkeley e John Stuart Mill.   O empirismo causou uma grande revolução na ciência, pois graças à valorização das experiências e do conhecimento científico, o homem passou a buscar resultados práticos, buscando o domínio da natureza.
Fonte: www.infoescola.com › Filosofia

CRITICISMO KANTIANO.
Considerado uma das figuras mais importantes e influentes da filosofia ocidental, Kant desenvolveu um sistema filosófico compreensivo, em que ele analisou os fundamentos da metafísica, ética e estética. A exposição mais importante de suas ideias podem ser encontradas em sua Kritik der reinen Vernunft (1781; Crítica da Razão Pura), Kritik der praktischen Vernunft (1788; Crítica da Razão Prática), e der Kritik Urteilskraft (1790; Crítica do Juízo). Na Crítica da Razão Pura, Kant alterou decisivamente o desenvolvimento da filosofia moderna, insistindo na separação do "sensível" e "inteligível" mundos, o que pode ser percebido pelos sentidos e aquilo que pode ser determinado apenas pelo intelecto. Ele aplicou esta distinção para o reino ético na Crítica da Razão Prática, onde ele argumentou que as decisões morais de um indivíduo são baseadas em preceitos racionais que são independentes da experiência no mundo e, portanto, exibir o exercício do livre arbítrio. Em seu estudo sobre a base da discriminação estética, a Crítica do Juízo, Kant continuou esta linha de pensamento, sugerindo que a natureza, como a humanidade, tem um propósito, um ideal moral final que é revelado pelo total de "adequação das coisas." Enquanto Kant é mais conhecido por essas três obras centrais, seus escritos sobre história, política e religião também são considerados importantes contribuições para o desenvolvimento do pensamento ocidental.


Um comentário:

  1. Alguns historiadores afirmam que a filosofia moderna iniciou no século XVII, mas há relatos de antes desta era, por exemplo, Descartes publicou suas idéias no final do século XVI. Galileu também é considerado um filósofo moderno (alguns o consideram como pré-moderno). A filosofia moderna é dividida em vários ramos (racionalismo, empirismos, criticismo), o que entendemos é que todos eles querem, por assim dizer, “ver para crer”, ou seja, ser crítico, racional e provar no preto no branco o que se diz. Nesta época temos grandes nomes como: René Descartes, Kant, John Locke dentre outros.

    ResponderExcluir