sexta-feira, 18 de maio de 2012

O que você entende por "FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO"?

Na medida que a história dos grandes pensadores foram publicadas, a Filosofia da Educação serviu para esclarecer  o que pensamos, dizemos ou fazemos e desta forma assim contribuindo para as transformações de toda sociedade. Todas as teorias da educação foram construídas baseadas nas teorias filosóficas. A Filosofia da Educação está assim empenhada a oferecer aos docentes uma reflexão diante dos problemas educacionais e procurando soluções. Sua função é de acompanhar como é produzida a realidade humana no seu conjunto, que significado tem certos conteúdos, métodos e eventos pedagógicos no âmbito das relações sociais, cultural, política e outras ciências de maneira critica e reflexiva. Não há, portanto, como fugir à filosofia no campo da educação. Ela se faz presente no inicio do processo, ao estabelecermos as metas, no seu decurso, quando traçamos e executamos as estratégias, no final, quando julgamos o que e quanto foi cumprido.
Fonte; educalara.vilabol.uol.com.br/

quinta-feira, 17 de maio de 2012

“TEORIA DOIS MUNDOS” defendida por Platão

Platão concebia a existência de dois mundos: aquele que é apreendido por nossos sentidos - por assim dizer, o mundo concreto -, que está em constante mutação; e um outro mundo - abstrato -, o mundo das idéias, imutável, Independente do tempo e do espaço, que nos é acessível somente pelo intelecto. Em seus estudos conheceu e se aprofundou nas teorias de dois dos maiores filósofos pré-socráticos, Heráclito de Éfeso e Parmênides de Eléia. Antagônicas entre si, Platão reconheceu certo acerto na filosofia de ambos os filósofos e procurou resolver o problema criando sua própria teoria.
De Heráclito, Platão considerou correto as percepções do mundo material e sensível, das imagens e opiniões. Para ele, a matéria era algo imperfeito, em constante estado de mudança.
De Parmênides também estava certo ao exigir que a Filosofia se afastasse desse mundo sensível, para ocupar-se do mundo verdadeiro, visível apenas ao puro pensamento. Com um toque de seu mestre Sócrates, de quem Platão aproveita a noção de logos, está criada a teoria platônica e a distinção dos mundos sensíveis e inteligíveis.
Platão afirma haver dois mundos diferentes e separados: 1) o mundo sensível, dos fenômenos e acessível aos sentidos; e 2) o mundo das idéias gerais (inteligível), "das essências imutáveis, que o homem atinge pela contemplação e pela depuração dos enganos dos sentidos".
Platão, assim, tenta superar a oposição de Heráclito à mutabilidade essencial do ser e a posição de Parmênides, para qual o ser é imóvel, relacionando o mundo das idéias ao ser Parmênides e o mundo dos fenômenos ao heraclitiano.
Para explicar melhor sua teoria, Platão cria no livro VII da República o mito da Caverna, segundo o qual imagina uma caverna onde estão os homens acorrentados desde a infância, de tal forma que não podem se voltar para a entrada e apenas enxergam uma parede ao fundo. Ali são projetadas sombras das coisas que se passam às suas costas, onde há uma fogueira. Platão afirma que se um dos homens conseguisse se libertar e contemplar a luz do dia, os verdadeiros objetos, ao voltar à caverna e contar as descobertas aos companheiros seria dado como louco.
Fonte: www.webartigos.com/index.php/article/default/redirect/

segunda-feira, 14 de maio de 2012



MAIEUTICA

A Maiêutica foi elaborada por Sócrates no século IV a.C. Através desta linha filosófica e procura dentro do Homem a verdade. É famosa sua frase “Conhece-te a ti mesmo”, que dá início à jornada interior da Humanidade, na busca do caminho que conduz à prática das virtudes morais. Através de questões simples, inseridas dentro de um contexto determinado, a Maiêutica dá à luz ideias complicadas.

Sócrates, seu criador, nasceu por volta de 470 ou 469 a.C., na cidade de Atenas. Ao longo de sua vida ocupou alguns cargos públicos, mas seu comportamento sempre foi modelo de integridade e ética. Sua educação se deu principalmente através da meditação, moldada na elevada cultura ateniense deste período. Ele acreditava não ser possível filosofar enquanto as pessoas não alcançassem o autoconhecimento, percebendo assim claramente seus limites e imperfeições. Assim, considerava que deveria agir conforme suas crenças, com justiça, retidão, edificando homens sábios e honestos, ao contrário dos sofistas, que só buscavam tirar vantagens pessoais das situações. Sua forma de viver, porém, com liberdade de opinião, considerações críticas, ironia e uma maneira específica de educar, provocaram a ira geral e lhe angariou uma lista de inimigos. Sob a ótica de seus contemporâneos, ele era visto como líder de uma elite intelectual.

O filósofo busca o conhecimento através de questões que revelam uma dupla face – a ironia e a maiêutica. Através da ironia, o saber sensível e o dogmático se tornam indistintos. Sócrates dava início a um diálogo com perguntas ao seu ouvinte, que as respondia através de sua própria maneira de pensar, a qual ele parecia aceitar. Posteriormente, porém, ele procurava convencê-lo da esterilidade de suas reflexões, de suas contradições, levando-o a admitir seu equívoco. Por intermédio da maiêutica, ele mergulha no conhecimento, ainda superficial na etapa anterior, sem atingir porém um saber absoluto. Ele utilizava este termo justamente porque se referia ao ato da parteira – profissão de sua mãe -, que traz uma vida á luz. Assim ele vê também a verdade como algo que é parido. Seu senso de humor costumava desorientar seus ouvintes, que na conclusão do debate acabavam admitindo seu desconhecimento. Deste diálogo nascia um novo conhecimento, a sabedoria. Um exemplo comum deste método é o conhecido diálogo platônico ‘Mênon’ – nele Sócrates orienta um escravo sem instrução a adquirir tal conhecimento que ele se torna capaz de elaborar diversos teoremas de geometria.

FONTE: http://www.infoescola.com/filosofia/maieutica
PEDAGOGIZADOR X INTERSUBJETIVIDADE


Na sociedade disciplinar, a escola pedagogiza pela  vigilância, da norma e do exame exercidos sobre cada aluno, tomado em sua individualidade. Assim, o tipo de saber pedagógico dispõe cada indivíduo como objeto de análise e de correção, o que evidencia um certo tipo de poder, peculiar às sociedades ocidentais que se desenvolveram sob a injunção do capitalismo, da  Urbanização, das medidas de saúde sobre as populações. A sociedade disciplinar demanda ainda, para completar o quadro, certos tipos de saber, o do técnico, o do especialista na área, que é veiculado por certo tipo de discurso, o da eficiência, da norma, sempre respaldado pelo fator “científico”, isto é, o lugar institucional de onde ele pode falar é o lugar que nossa sociedade tem reservado à ciência, como autoridade máxima e como modelo e padrão pelo qual as demais atividades e práticas devem se guiar. A força de autoridade de um discurso baseado nos testes, na prova, na medida, aquilo que Foucault chamou de extração de verdade e circulação de discurso de verdade, sustentam e permitem a implantação de um discurso pedagógico no interior e no exterior do espaço escolar. A “pedagogização” do ensino na sociedade disciplinar e autocrática que reproduz os padrões epistemológicos do modelo representacionista, visa a comensuração, a verdade objetiva da metodologia única, que ensina uma ciência unidimensional, e que se baseia no exame, no teste empírico, na vigilância, na normalização.

A crítica e o rompimento deste modelo sugerem a possibilidade de construção de uma subjetividade nova numa escola que leve em conta os desafios da modernidade, que possa servir de anteparo à sociedade disciplinar,à tecnologização, à normalização, à massificação.

É preciso pensar logo em propostas capazes de solucionar os problemas da educação e pensar, ao mesmo tempo, num modo de educar que, sem perder de vista o papel da escola como lugar de aprendizagem (profissões, ofícios, habilidades, excelência de ensino completo) possa fazer da escola/educação a plataforma de mudanças, e a primeira mudança decorrerá de análises históricas de nossa realidade e pensar no tipo de saber que desejamos para nós educadores. Evitar que o discurso técnico penetre o desejo dos homens de pensar com sua própria cabeça, andar com seu próprios pés, ou seja, aquilo que Kant mostrou ser imprescindível: homens educados, livres de tutela, exercendo o discurso publicamente, portanto, criteriosamente.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Pensamento Educacional de Platão e Aristóteles e considerações sobre a influência ou não destes filósofos na educação atual.

Platão
 Platão gosta muito dos mitos, e para expressar seu pensamento filosófico apela a eles muitas vezes. Assim, para expressar seu pensamento da intuição, da idéia e da dialética, que nos conduz a depurar essa intuição, emprega o mito da "reminiscência".
 Aristóteles 
Aristóteles, amigo de Platão, mas, como ele mesmo diz, mais amigo da verdade, desenvolve por sua vez o método da dialética de uma forma que o faz mudar de aspecto. Aristóteles atenta principalmente para esse movimento da razão intuitiva que passa, por meio da contraposição de opiniões, de uma afirmação à seguinte e desta à seguinte. Esforça-se para reduzir a leis esse trânsito de uma afirmação à seguinte. Esforça-se para encontrar a lei em virtude da qual de uma afirmação passamos à seguinte.
Esta concepção de Aristóteles é verdadeiramente genial porque é a origem daquilo que chamamos a lógica. Não se pode dizer que seja Aristóteles o inventor da lógica, visto que já Platão, na sua dialética, possui uma lógica implícita; porém é Aristóteles que lhe dá estrutura de forma definitiva, a mesma forma que tem hoje. Não mudou durante todos estes séculos. Dá uma forma e estrutura definitivas a isto que denominamos a lógica, ou seja a teoria da inferência, de uma proposição que sai de outra proposição.
A filosofia há de consistir, por conseguinte, na demonstração da prova. A prova das afirmações que se antecipam é que tornam verdadeiras estas afirmações. Uma afirmação que não está provada não é verdadeira, ou pelo menos, como ainda não sei se é ou não verdadeira, não pode ter atestado de legitimidade no campo do saber, no campo da ciência.
Nossas sociedades nos mostram que falta aos homens uma educação que se volte também para o agir social. A única preocupação moral quando falamos em educação hoje fica pressuposta, quando muitos países, incluindo o Brasil, têm como obrigatoriedade a frequência de crianças a partir dos 7 anos completos às escolas. A vida social já passa a ser garantida. Para muitos pedagogos, o convívio com professores e outros alunos na escola é importante para a formação do sujeito enquanto ser social. Mas é fácil contestar esse tipo de afirmação, uma vez que apenas o convívio não é capaz de formar seres conscientes de seus atos, nem capacita-os para desenvolver o pensamento crítico que os levaria a agirem de acordo com uma compreensão mais profunda sobre a vida.
FONTE: www.consciencia.org/fundamentosfilosofiamorente2.shtml

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A nova forma de pensar da Filosofia Moderna culminou no Racionalismo (René Descartes) e no Empirismo (Francis Bacon, John Locke, David Hume) e preparou, de certa forma, o caminho para o Criticismo Kantiano


RACIONALISMO
Doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada de fato, como a origem do Universo. Privilegia a razão em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica. René Descartes (1596-1650) e outros. O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão.

Fonte: www.algosobre.com.br/sociofilosofia/racionalismo.htm

EMPIRISMO
O empirismo  é uma doutrina filosófica que tem como principal teórico o inglês John Locke (1632-1704), que defende uma corrente a qual chamou de Tabula Rasa. Esta corrente afirma que as pessoas nada conhecem, como uma folha em branco. O conhecimento é limitado às experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros.   Entende-se por empírico aquilo que pode ter sua veracidade ou falsidade verificada por meio dos resultados de experiências e observações. Teorias não bastam, somente através da experiência, de fatos ocorridos observados, um conhecimento é considerado pelo empirista.
A percepção do Mundo externo e a abstração da realidade realizada na mente humana são o que faz o homem adquirir sabedoria, segundo o empirismo. Embora tenha se baseado no cartesianismo de René Descartes, ao contrário deste, Locke não aceita a existência de idéias inatas resultantes da capacidade de pensar da razão. Segundo a teoria de Locke (com a qual concordavam os demais empiristas), a razão, tem a função de organizar os dados empíricos, apenas unir uns dados aos outros, que lhe chegam através da experiência. Segundo Locke, “nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”, ou seja, as idéias surgem da experiência externa (via sensação), ou interna (via reflexão), e podem ser classificadas em simples (como a idéia de largura, que vêm da visão) ou compostas (a idéia de doença, resultado de uma associação de idéias).
Nesse sentido, qualquer afirmação de cunho metafísico era rejeitada no Empirismo, pois para essas afirmações não há experimentação, testes ou controles possíveis. Outro importante teórico empirista foi o escocês David Hume (1711-1776), que contribuiu com a epistemologia ao discutir o princípio da causalidade. Segundo Hume, não existe conexão causal, e sim uma seqüência temporal de eventos, que pode ser observada. Além de John Locke e David Hume, outros filósofos que são associados ao empirismo são: Aristóteles, Tomás de Aquino, Francis Bacon, Thomas Hobbes, George Berkeley e John Stuart Mill.   O empirismo causou uma grande revolução na ciência, pois graças à valorização das experiências e do conhecimento científico, o homem passou a buscar resultados práticos, buscando o domínio da natureza.
Fonte: www.infoescola.com › Filosofia

CRITICISMO KANTIANO.
Considerado uma das figuras mais importantes e influentes da filosofia ocidental, Kant desenvolveu um sistema filosófico compreensivo, em que ele analisou os fundamentos da metafísica, ética e estética. A exposição mais importante de suas ideias podem ser encontradas em sua Kritik der reinen Vernunft (1781; Crítica da Razão Pura), Kritik der praktischen Vernunft (1788; Crítica da Razão Prática), e der Kritik Urteilskraft (1790; Crítica do Juízo). Na Crítica da Razão Pura, Kant alterou decisivamente o desenvolvimento da filosofia moderna, insistindo na separação do "sensível" e "inteligível" mundos, o que pode ser percebido pelos sentidos e aquilo que pode ser determinado apenas pelo intelecto. Ele aplicou esta distinção para o reino ético na Crítica da Razão Prática, onde ele argumentou que as decisões morais de um indivíduo são baseadas em preceitos racionais que são independentes da experiência no mundo e, portanto, exibir o exercício do livre arbítrio. Em seu estudo sobre a base da discriminação estética, a Crítica do Juízo, Kant continuou esta linha de pensamento, sugerindo que a natureza, como a humanidade, tem um propósito, um ideal moral final que é revelado pelo total de "adequação das coisas." Enquanto Kant é mais conhecido por essas três obras centrais, seus escritos sobre história, política e religião também são considerados importantes contribuições para o desenvolvimento do pensamento ocidental.


quarta-feira, 2 de maio de 2012

CONCEITO DE ONTOLOGIA
A ontologia é a parte da metafísica que estuda o ser em geral e as suas propriedades transcendentes. Pode dizer-se que é o estudo do ser por aquilo que é e como realmente é. A ontologia define o ser e estabelece as categorias fundamentais das coisas a partir do estudo das suas propriedades, dos seus sistemas e das suas estruturas. É importante ter em conta que a ontologia estuda os seres tal como são e não com base nos factos ou nas propriedades particulares que se obtêm das mesmas. Entre as principais questões abordadas pela ontologia, destacam-se as entidades abstractas. Os números e os conceitos, por exemplo, entram no conjunto das coisas abstractas, ao contrário dos seres humanos, das mesas, dos cães e das flores. A ontologia questiona-se sobre que critério deve ser usado para estabelecer se uma entidade é abstracta ou concreta, tendo em conta que há entidades abstractas que não se sabe se existem. A ontologia também reflecte sobre os universais (as propriedades ou os atributos). Estes referentes justificam a forma de se referir aos indivíduos: os ontólogos ainda debatem sobre a existência dos universais nas coisas ou na mente.A distinção entre o mental e os processos físicos da mente constitui outro problema ontológico. O mental não costuma ser acessível do ponto de vista físico (uma ideia não se encontra como tal dentro da cabeça, pois surge na sequência de um processo físico); portanto, a sua existência ontológica não está provada.
Fonte: conceito.de/ontologia